Filas no Aeroporto de Lisboa. Companhias aéreas falam num "problema grave de custos"

A RENA - Associação das Companhias Aéreas em Portugal diz que este tem sido um período muito difícil com a situação que se vive no controlo de fronteiras a provocar horas de espera, ligações perdidas e dificuldades na entrega das bagagens.

Marta Pacheco - Antena 1 /
Nuno Patrício - RTP

Um problema grave, diz o presidente do RENA, Paulo Geisler, difícil de mitigar apesar dos esforços e que, por isso, deve ser resolvido.

“São dezenas, centenas, milhares de passageiros a perderem ligações. É o problema das bagagens (...), é de facto, um problema grave de custos”
, relata Paulo Geisler. E para além disso, acrescenta, é “um problema humano que se está a viver também no aeroporto e isso tem de ser resolvido!”.
A associação mostra-se completamente disponível para colaborar com o Governo e as autoridades competentes para encontrar soluções que salvaguardem o interesse nacional porque, explica, está também em causa a imagem do país.
Apesar do reforço de 80 agentes da PSP antes do Natal, os passageiros provenientes de fora do Espaço Schengen enfrentam várias horas de espera no controlo de fronteiras. Nas redes sociais, há relatos de tempos de espera a rondar as 6 horas e de gente que chega a aguardar sem água, comida ou acesso à casa de banho.

A situação tem provocado atrasos nas ligações e o presidente da associação representativa das companhias aéreas em Portugal diz que, apesar das companhias tentarem aguardar ao máximo, “existem obrigação de rotações, slots a cumprir”, e que isso “está a ser muito, muito, muito difícil”, reconhece.
Paulo Geisler apela a uma maior coordenação entre todas as partes envolvidas, defende mais meios e pede que o processo seja mais eficaz. Depois do Natal, a afluência ao aeroporto deve continuar alta nos próximos dias devido à passagem de ano.
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